sexta-feira, 6 de junho de 2008

então, para onde?

disse que não sabia desse paraíso. esse paraíso branco, leve, infinito, constantemente constante. disse que isso não era paraíso. a constância não é paradisíaca. paraíso é movimento, paraíso é inconstância, paraíso é a dúvida. paradisíaco é amar isso, não amar mais, amar outra coisa enquanto se sente tantas outras coisas, ao mesmo tempo, o tempo todo. quem vive o paraíso (sim, porque o paraíso não é um lugar, é um viver), sabe ser livre.
mas, se o paraíso é um viver - eu achava que morto fosse pro paraíso - acontece algum movimento depois da morte?
só se for morte em vida.
ah,
é. eu ainda preciso aprender tanto.

Um comentário:

Artur disse...

é... cuma?