terça-feira, 1 de abril de 2008

sim, citarei

Antes de qualquer coisa, acho que, pardon. Acho que, não tenho certeza, na verdade. Eu sei que a intenção primeira desse espaço (ok, blog, ainda não aceito muito bem o fato) é facilitar a leitura do que é meu. Só que me deu vontade de citar o que não fui eu quem escrevi. Então, pardon. Mas eu posso me explicar. Apesar de não serem de minha autoria, essas citações não deixam de ser minhas, de alguma forma. Primeiramente, porque sou eu quem as cito (piadinha!) e depois porque, apesar de não me pertencerem, elas pertencem à minha vida.
Taí, ainda bolei um textinho! Não será uma simples citação.
Aproveito para deixar um recado para vocês, frenquentadores assíduos do meu espaço virtual: comentem! Sejam livres para gostar (ou não) do que está escrito.

Fiquem, agora, com Caio Fernando Abreu. Por dois motivos: o primeiro deles é para que vocês se familiarizem com o meu momento. O segundo é para me lembrar de um certo alguém, de são paulo, de paris, e do samba.

"essa não continuação era a única espécie de continuação que vinha."

"Perdeu-se dele logo após encontrá-lo (...). Não sabia que ia perdê-lo, não sabia sequer que iria encontrá-lo. (...) Mas foi assim que aconteceu. Não estava um pouco bêbado, nem tinha fumado ou cheirado absolutamente nada - o que talvez justificasse, tantas negações, encontrá-lo assim, de repente e também perdido (...)"

"Eu sou os dois, eu sou os três, eu sou nós quatro. Esses dois que se encontram, esse três que espia e conta, esse quarto que escuta. Nós somos um - esse que procura sem encontrar e, quando encontra, não costuma suportar o encontro que desmente sua própria sina. É preciso que não exista o que procura, caso contrário o roteiro teria que ser refeito (...)"

Um comentário:

gisalerno disse...

oh minha goxtosa!
a minha citação do momento é essa:
"Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada"
vc deve saber o pq...
me mordo de saudades e sonho com futuros incertos o dia todo...
bjoquin