Duas e meia acordei. Levantei, fui ao banheiro, voltei, me deitei. Dobro o travesseiro, tiro a colcha - calor! - e fico só com o lençol. Viro de bruços.
Viro a cabeça para o outro lado, agora.
Não durmo.
Passei o dia na praia. O mar estava suuujo. Tudo parecia tão denso, meus braços faziam força contra a água. Tive que sair. Mas eu me senti livre.
Hoje eu amei o meu corpo. Não que eu saiba explicar o que é, sentir que amou o corpo. Só que eu senti, disso eu sei. Meu corpo me expressou toda hoje, e eu nem sabia que...
depois eu achei que as minhas vontades não devessem se perder,
que existiam para serem lembradas.
agora eu não penso mais isso. vontade dá, vontade passa. depois, pode até voltar... essas não se perdem.
fico aliviada quando pego um papel e me vejo desenhar letra por letra, palavra por palavra do que passava pela minha cabeça. Engraçado que eu só vejo no papel. Parece que a minha cabeça escreve, e depois eu leio, no papel.
Seis e meia, adormeci.
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